Juliette Freire, ex-BBB e influenciadora, se pronunciou com dor e indignação após a morte brutal de sua amiga Clarissa Costa Gomes, vítima de feminicídio em Fortaleza. O crime, ocorrido na última quarta-feira (9/7), gerou comoção nas redes sociais e reacendeu o debate sobre a violência contra a mulher no Brasil.
Clarissa, que era enfermeira, foi assassinada dentro de casa por seu ex-companheiro, Matheus Anthony Lima. Segundo as informações apuradas, o agressor não aceitava o fim do relacionamento e, em um momento de fúria, desferiu diversas facadas na vítima. O crime ocorreu enquanto a mãe da jovem estava ausente, cumprindo plantão no hospital onde trabalha.
A vítima teria chamado Matheus para lhe fazer companhia, já que estaria sozinha na residência. Durante a visita, uma discussão teria se iniciado, culminando com a decisão de Clarissa de encerrar o relacionamento. A negativa do agressor em aceitar o término foi o estopim para a tragédia.
Matheus, após cometer o crime, trancou a casa, foi até a casa do próprio irmão e confessou o assassinato. Entregou a chave do imóvel, onde o corpo da enfermeira foi encontrado por um vizinho. A cena foi descrita como chocante, com sinais evidentes de violência.
Juliette, abalada com a notícia, usou suas redes sociais para expressar o luto e cobrar justiça. A artista ressaltou a urgência de políticas públicas mais eficazes no combate ao feminicídio e ao ciclo de violência que atinge milhares de brasileiras todos os anos. Segundo ela, não se trata de um caso isolado, mas de uma realidade cruel que precisa ser enfrentada com seriedade.
“Clarissa era luz. Uma mulher incrível, carinhosa e cheia de sonhos. Nada justifica tamanha brutalidade. Mais uma vida interrompida pela violência. Até quando?”, escreveu Juliette em seu perfil oficial.
A morte da jovem enfermeira se soma às estatísticas alarmantes que mostram o Brasil como um dos países com maiores índices de feminicídio no mundo. Especialistas reforçam a necessidade de denunciar qualquer sinal de agressividade em relacionamentos, mesmo os aparentemente pacíficos, pois a escalada de violência pode ser rápida e letal.
A polícia de Fortaleza confirmou a prisão de Matheus, que permanece detido enquanto o inquérito é concluído. A repercussão do caso tem mobilizado movimentos sociais e personalidades, que cobram medidas urgentes para frear a violência de gênero.
A comoção em torno do caso de Clarissa é mais uma prova do quanto a sociedade brasileira precisa evoluir em proteção à mulher. Juliette, com sua visibilidade, transforma o luto em uma poderosa voz de denúncia, tentando evitar que outras famílias passem por a mesma dor.
A enfermeira será lembrada por sua dedicação, generosidade e alegria de viver. O Brasil chora mais uma vítima da intolerância e da falta de empatia que mata, silenciosamente, dentro dos próprios lares. A luta continua. E precisa ser de todos.