Um episódio revoltante tomou conta das redes sociais neste fim de semana. Roberto Justus e Ana Paula Siebert, visivelmente abalados, decidiram se pronunciar publicamente após a filha do casal, a pequena Vicky, ser alvo de ataques cruéis por aparecer em uma foto com uma bolsa de grife.
A imagem, que mostrava um momento comum em família, desencadeou uma onda de críticas que rapidamente fugiu ao controle. Entre os comentários mais agressivos estavam mensagens que ultrapassaram o limite do aceitável, incluindo ameaças de morte. Dentre os agressores, estavam até mesmo figuras que ocupam cargos de responsabilidade social, como um professor universitário e uma psicóloga.
Em vídeo publicado neste domingo (06), o casal se posicionou de forma firme. “O que vocês vão ver agora é muito raro porque nós nunca respondemos a críticas. A gente respeita demais a opinião das pessoas”, iniciou Justus. “Mas tem coisas que vão além do aceitável”, completou Ana Paula, demonstrando indignação com o nível dos ataques.
A polêmica teve como ponto de partida a exposição de Vicky com uma bolsa de marca, que, segundo os pais, foi um presente. “Mesmo que tivesse sido comprada por nós, isso não dá o direito a ninguém de julgar ou atacar uma criança”, explicou o empresário. No entanto, o que mais chocou foram os comentários que pediam a morte da criança, citando inclusive métodos violentos como guilhotina.
A gravidade do caso reacende o debate sobre os limites do discurso nas redes sociais e o impacto psicológico de ataques virtuais, principalmente quando envolvem menores de idade. “Instigar a morte de uma criança não é normal, não é opinião, é crime”, afirmou Justus em tom contundente.
A repercussão foi imediata, e internautas se dividiram entre apoio ao casal e críticas à exposição exagerada da vida privada. No entanto, independentemente do posicionamento, uma questão se impõe com urgência: onde está o limite da liberdade de expressão?
Enquanto o caso continua gerando debates, Roberto e Ana Paula reforçam que tomarão todas as medidas legais cabíveis para proteger a filha e responsabilizar os autores das mensagens. “Não é sobre uma bolsa, é sobre respeito, sobre humanidade”, finalizou a influencer.
O episódio serve de alerta para os perigos do ódio virtual e a necessidade de uma atuação mais firme das autoridades e das plataformas digitais contra esse tipo de comportamento.